Marejada Cultural no MAI resgata tradições de pescadores em Niterói (RJ)
O Museu de Arqueologia de Itaipu (MAI/Ibram), que fica em Niterói (RJ), promove neste fim de semana (dias 27 e 28), a 1ª Marejada Cultural dos Pescadores Tradicionais de Itaipu.
Na programação, exposição de documentários e fotografias que mostram atividades da pesca e a vida dos moradores da Vila de Pescadores Tradicionais de Itaipu, uma Roda de Conversa sobre a história da pesca sob a ótica dos pescadores artesanais da região, shows musicais e um festival gastronômico de frutos do mar.
Museu de Arqueologia de Itaipu: apoio à identidade cultural local
A última marejada aconteceu há quase duas décadas e o evento visa resgatar as tradições dos fundadores da aldeia que deu origem ao bairro, além de incentivar a proteção dos recursos naturais e sua conservação potencializando o desenvolvimento ecológico, aspectos históricos e socioculturais da Região de Itaipu.
Na Praça de Itaipu, em frente ao museu, haverá barracas onde serão vendidos pratos da culinária típica da região, produzidos por moradores.
Para a diretora do MAI, Eunice Batista Laroque, a Marejada pode ajudar no resgate da identidade cultural da atividade pesqueira em Itaipu e contribuir para reforçar a principal atividade econômica do local. “O Museu tem o dever de reforçar a memória das comunidades de pesca artesanal” declarou.
A Marejada Cultural é organizada pela Associação Livre dos Pescadores e Amigos da Praia de Itaipu (Alpapi), com o apoio do Museu de Arqueologia de Itaipu, do Núcleo de Solidariedade da UFRJ, da Prefeitura de Niterói, da Universidade Federal Fluminense e do Sindipetro RJ.
O museu
O Museu de Arqueologia de Itaipu está sediado nos remanescentes do Recolhimento de Santa Teresa, instituição fundada no começo do século XVIII.
Seu acervo é composto por artefatos produzidos pelos povos que viveram no litoral fluminense antes de 1500. São artefatos líticos e ósseos, concreções, matéria corante, ocre, restos ósseos humanos e remanescentes de fauna (aves, peixes e mamíferos), além de blocos testemunhos do Sambaqui de Camboinhas.
Texto: Ivy Fermon (Ascom/Ibram)
Foto: Banco de Imagens Ibram
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